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Ficha de captação de imóveis: praticidade para corretores

Primeiramente, sabemos que o corretor de imóveis está sempre em busca de praticidade e de novas maneiras para tornar seu trabalho mais rápido. Dessa forma, existe alguns formulários prontos para um rápido preenchimento, onde o corretor pode colocar todas as informações que ele achar que sejam relevantes sobre o imóvel. Como por exemplo, metragem, endereço, contato do proprietário, se é mobiliado ou não, entre outras informações que possam ser importantes.

Esse formulário é um documento opcional para os corretores, assim, podendo ser muito útil para manter os imóveis organizados, facilitando a apresentação para um futuro comprador e até na hora de fazer um anúncio.

Por outro lado, a ficha de captação de imóveis pode evitar que o corretor esqueça algum item quando estiver apresentando para o cliente, tais como valor do condomínio ou ano de construção. Logo, não será necessário dar aquela ligadinha chata para o proprietário. Assim, o corretor se torna muito mais profissional, visto que conhece a fundo seus imóveis, e tem seu trabalho acelerado.

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Padronização

Uma ótima forma de reter as informações é fazer uma padronização, pois assim torna-se mais fácil cadastrar o imóvel mais tarde no sistema. Além disso, seguir um padrão de informações é melhor do que diversas informações em uma folha A4.

Assim, quem for realizar o cadastramento do imóvel terá menos dificuldade em encontrar todas as informações, pois, seguindo um padrão, ele saberá que o número de quartos e suítes está em um lugar específico.

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Como a ficha de captação de imóveis precisa ser?

Contudo, não existe uma ficha oficial, varia do que cada corretor achar necessário adicionar e normalmente, as informações mais comuns em uma ficha de captação de imóveis são:

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  • Dados do proprietário: nome, RG, CPF, filiação, endereço, etc;
  • Dados do imóvel: endereço, valor de venda, metragem, distribuição de cômodos, posição do sol, valor do IPTU e condomínio;
  • Detalhes do imóvel: se possui mobília ou armários embutidos;
  • Visitação: com quem ficará a chave e quais são os horários permitidos para visita;
  • Como pode ser feita a venda do imóvel: à vista, parcelado ou permuta de imóveis;
  • Qual a situação do imóvel: desocupado, ocupado ou locado;
  • Como é a infraestrutura do prédio: áreas de lazer disponíveis e número de vagas.

Validação jurídica

Se uma ficha de captação de imóveis apresenta cláusulas contratuais como valor da comissão ou autorização para a venda, ela precisa ser assinada pelas duas partes, só então terá validade jurídica.

Pode-se incluir na ficha o Termo de Autorização de Comercialização/Venda do Imóvel, um documento de extrema importância para o corretor. Entretanto, recomenda-se que este documento seja feito separado para afirmar o vínculo entre corretor e proprietário.

A ficha de captação de imóveis, se assinada pelo proprietário é um documento que vale como prova, caso o dono se negue a pagar a comissão, assim, o documento pode ser apresentado em um possível caso de demanda judicial.

Portanto, se o documento for assinado e o dono fizer qualquer negócio com outro corretor ou direto com um comprador, ele é obrigado a pagar o comissionamento do mesmo modo, pois caso contrário, será responsabilizado pelo documento assinado.

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