Brasil vem registrando crescimento nos preços de imóveis em 2021, com facilidades para financiamento e juros baixos. Apesar da alta, o preço médio ainda segue abaixo da inflação.
Esse aumento dos valores finais de imóveis já era previsto pelo mercado brasileiro, por conta da perspectiva de juros baixos para financiamento e alta demanda para compra. A diversidade de opções para conseguir crédito, a busca por uma moradia melhor durante a pandemia e custos da construção repassados para o consumidor final impulsionaram os valores.
Contamos sobre o bom momento do mercado imobiliário em outro post. Leia o texto completo aqui
Após ter batido recorde em 2020 os financiamentos imobiliários devem continuar crescendo este ano, ao menos é o que espera a Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança). Nos últimos 12 meses o valor médio da venda avançou em 4,4%, mas a inflação foi projetada para 7,9% no mesmo período. Isso indica que os imóveis estão perdendo valor, por não acompanharem o aumento do custo de vida.
Portanto, o momento é propício para quem deseja comprar um imóvel, especialmente através de financiamento. Hoje em dia o brasileiro tem mais opções de financiamento também, podendo escolher a melhor modalidade de crédito, além de selecionar a instituição financeira de sua preferência.
Foi registrado no mês de junho o maior aumento no preço médio de venda dos imóveis residenciais desde agosto de 2014. O crescimento mensal ficou em 0,68%, já em maio foi de 0,48% e em abril ficou em 0,38%, de acordo com o índice FipeZap. Essa pesquisa foi realizada com base em anúncios de imóveis em 50 cidades pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).
Estados com maior alta estão fora do eixo Rio-São Paulo
Entre as 16 capitais monitoradas, 15 apresentaram crescimento no preço médio de venda no mês passado, com destaque para Manaus (2,14%), Vitória (1,60%), Brasília (1,49%) e Curitiba (1,47%). São Paulo registrou 0,40%, já o Rio de Janeiro teve 0,15%. A exceção foi Campo Grande que teve queda no valor médio de -0,94%.
Entretanto, os valores mais altos por metro quadrado ficaram com Rio de Janeiro (R$ 9.545/m²), seguida por São Paulo (R$ 9.529/m²) e Brasília (R$ 8.336).
Ao investir em um imóvel agora o proprietário também tem a previsão de valorização futuramente, já que a expectativa é de que os juros continuem subindo. É bom aproveitar o bom momento dos juros, pois as taxas devem voltar a ter dois dígitos em 2022.