Apesar de ainda estarmos convivendo com as mortes e restrições da crise sanitária mundial, já é possível traçar caminhos para o futuro do mercado imobiliário.
Desde o começo da pandemia de Covid-19 as empresas tiveram que se adaptar para continuar funcionando em meio às restrições de funcionamento e à necessidade de isolamento. As que se saíram melhor durante este período foram as mais capazes de atender nos meios virtuais. Atualmente vemos a vacinação avançar, com queda de casos e mortes pela doença. Momento em que já podemos vislumbrar um retorno a um mundo modificado.
As transformações pelas quais a sociedade passou devem deixar suas marcas em menor ou maior medida. Há pessoas que declaram que continuarão a usar máscaras mesmo depois da obrigatoriedade terminar. Mesmo que seja somente em momentos específicos, para evitar transmitir uma gripe para os colegas de trabalho, por exemplo.
Outras mudanças devem permanecer com certo aprofundamento. O modelo de trabalho remoto é algo que deve continuar em muitas empresas, inclusive multinacionais. Agora as empresas podem expandir seus limites para além das estruturas físicas. Com possibilidade de contratar funcionários baseados apenas em suas potencialidades, não mais excluindo currículos baseados no endereço.
No mercado imobiliário as ações realizadas de maneira virtual parecem ter vindo para ficar. A experiência de buscar um imóvel, conversar com um corretor e até assinar um contrato de compra e venda, podem ser realizados de maneira confiável na internet.
Cada vez mais corretores podem aperfeiçoar seu trabalho com as soluções digitais que estão sempre evoluindo. A tendência do mercado imobiliário é de atualização constante, com a tecnologia tendo um papel crucial na melhoria da assertividade nas entregas.
A tecnologia também permite mais personalização. Com ferramentas específicas para tornar a experiência o mais satisfatória para o cliente, reduzindo o tempo e melhorando a qualidade.
Resultados do mercado imobiliário durante a pandemia
As vendas de imóveis têm crescido francamente, especialmente em 2021. Com a baixa de juros recorde da Selic no ano passado, houve também recorde nos financiamentos imobiliários através da Caixa Federal.
Segundo análise de dados das transações imobiliárias no Brasil feita pela empresa Criteo, plataforma de publicidade de tecnologia global, no primeiro semestre de 2021 o Brasil registrou pico no mercado imobiliário. Com pico em maio de 502% e 402% em junho em comparação com o consumo online do ano passado.
